Utilização de vegetação na cidade do México, para mitigação dos efeitos Da poluição
Metrô de São Paulo
Estudo apresentado para companhia de Metrô de São Paulo.
Este estudo possibilitou a compreensão em microescala sobre a existência de poluentes atmosféricos em um microambiente, no caso um terminal de ônibus com conexão com uma estação de metrô no centro expandido da cidade de são paulo. Verificou-se a existência e os níveis de concentração de Monóxido de Carbono (CO), Dióxido de Carbono (CO)2, ozônio (O₃), dióxido de enxofre (SO₂), Material Particulado (MP10) e (MP2,5), Óxido Nítrico (NO), Dióxido de Nitrogênio (NO₂), de origem veicular, e Carbono Negro.
Após a identificação foi feita uma comparação dos valores achados das concentrações com o recomendado pela CETESB e OMS. Posteriormente apresentou-se uma alternativa sustentável para mitigação desses poluentes, usando uma barreira verde como filtro desses contaminantes. Para se entender qual o potencial que uma infraestrutura verde possui ao atuar como barreira e filtro para contaminantes, foram feitas modelagens computacionais com o programa I TREE CANOPY, projetando-se um telhado verde com arbustos sobre toda a cobertura da estação. (Mesmo software usado pelo departamento florestal dos EUA.). Para se compreender os índices de poluição foram feitas análises documentais em protocolos encontrados no site do OMS e CETESB.
O estudo concluiu que haveriam diversos benefícios como: remoção de contaminantes no ar, mitigação de ilhas de calor, prevenção e combate a enchentes devido os arbustos diminuírem a vazão da água em dias de chuva, preservação de corpos d’água, remoção de carbono negro, melhoria da qualidade do ar consequentemente redução de doenças respiratórias. O estudo também conclui que melhorando a qualidade de vários microambientes urbanos é possível a criação de microclimas agradáveis e um impacto positivo no macroambiente.